DIA DOS PAIS
INTRODUÇÃO
Como em todos os tópicos que comemoram alguma data comemorativa, vamos também refletir um pouco sobre o internacional “Dia das Pais”, sua origens, o que celebra e assim por diante.
Talvez não exista nada de excepcional nessa comemoração, mas vamos anexá-la às outras e estudar um pouquinho sobre suas tradições.
1. ORIGENS DAS COMEMORAÇÕES
O interessante é que, da mesma forma como o “Dia das Mães”, os festejos pelo “Dia dos Pais” começaram também nos Estados Unidos, sendo que o ponto de partida foi a existência anterior dessa homegagem às mães.
1.1 Uma ideia norte-americana
Uma mulher norte-americana chamada Sonora Louise Smart Dood, filha do veterano da Guerra Civil Americana, John Bruce Dood, foi a criadora e incentivadora dessa comemoração.
Quando Sonora ouviu um sermão dedicado às mães, pensou por que não existia também um dia em homenagem aos pais. Ela era uma admiradora incondicional do seu pai, homem que desdobrou-se para criar os filhos após a morte da esposa (1898), no momento em que dava à luz seu sexto filho.
Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, sendo que o primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho daquele mesmo ano. Mais tarde, a data tornou-se uma comemoração nacional, oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972.
Nos Estados Unidos, a comemoração acontece no terceiro domingo de junho, da mesma forma como acontece em outros países como África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Eslováquia, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Malta, Macau, Malásia, México, Peru, Reino Unido, Turquia e Venezuela.
1.2 As origens no Brasil
O incentivador das comemorações no Brasil foi o publicitário Sylvio Bherinh, no início da década de 50, e a primeira comemoração oficial aconteceu em 14/08/1953 no dia de São Joaquim, considerado pelos católicos como o patricarca da família.
Talvez pela coincidência religiosa mencionada acima, a data escolhida para a comemoração no Brasil passou a ser o segundo domingo de agosto, diferente daqueles países que citamos anteriormente.
2. UMA HISTÓRIA VERDADEIRA
A exemplo do que fizemos no artigo sobre o “Dia das Mães “,pois a comemoração do “Dia dos Pais” também é do conhecimento de todos, dispensando maiores explicações, resolvemos registrar uma história verdadeira extraída do site PORTAL PADOM, em 2010, que aconteceu na Romênia, e que espelha bem o que é um coração de pai.
AMOR DE PAI
Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho: – “Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado”. Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nessa época. No momento do terremoto, o homem citado acima encontrava-se numa estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escolar, naquele momento. Dirigiu-se imediatamente para o educandário, mas o encontrou totalmente destruído. Não restou uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali como que ouvindo a voz feliz de seu filho e sua promessa. (não cumprida): ”Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado”. Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam por dentro.
Mentalmente, percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente, segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia), o corredor… Olhava as paredes, parecia estar vendo aquele rostinho confiante. Passou pelo local da sala do 3º ano, virou o corredor e o olhou, até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão… corredor… virou a direita…e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo, desolado, e continuava a sua promessa se repetindo na sua cabeça: “Haja o que houver, eu sempre estarei com você”.
Mas ele não estava… Começou a cavar com as mãos. Nisso, chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: — “Vá para casa. Não adianta! Não sobrou ninguém. Vá para casa!”
Ao que ele retrucava: — “Você vai me ajudar?” Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia a menor chance de ter sobrado alguém com vida. Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá, era: — “Você vai me ajudar?” Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e a coisa se repetiu: — “Saia daí! Não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você só vai colocar em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar, pois continuam havendo explosões e incêndios.”
Ele retrucava: — “Você vai me ajudar?” E eles insistiam: — “Você está cego pela dor e não enxerga mais nada! Ou então é a raiva da desgraça!”
E ele voltava a perguntar: “Você vai me ajudar?”
Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou praticamente sem descanso, apenas com pequenos intervalos, nunca se afastando daquele trabalho: Cinco horas, dez horas, doze horas, vinte duas horas, vinte e quatro horas, trinta horas… Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Finalmente, ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
— Pai… estou aqui! — Feliz, fazia mais força para abrir um espaço maior e perguntou:
— Você está bem?
— Estou. Só estou com sede, fome e muito medo.
— Tem mais alguém aí com você?
— Sim! Dos 36 da minha turminha, 14 estão aqui comigo! Estamos presos em um vão entre dois pilares, mas estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir os seus gritos de alegria. Aí o menino disse:
— Pai, eu falei para os meus amiguinhos: 'Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora que "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".'
Então o pai, emocionado,lhe disse:
— Vamos, meu filho, abaixe-se e tente sair por este buraco.
— Não, papai! Deixe eles saírem primeiro! Eu sei que “haja o que houver, você estará me esperando!”
3. REFLEXÃO SOBRE OS PAIS
Esse trabalho também foi extraído do PORTAL PADOM, mas infelilzmente não consta o nome do autor. Mostra a opinião que os filhos normalmente têm sobre o seu pai, à medida que vão crescendo:
Aos 4 anos: “Meu pai sabe fazer tudo.”
Aos 5 anos: “Meu pai sabe muitas coisas.”
Aos 6 anos: “Meu pai é mais esperto do que o seu pai.”
Aos 8 anos: “Meu pai sabe quase tudo.”
Aos 10 anos: “Na época em que meu pai se criou as coisas eram bem diferentes.”
Aos 12 anos: “Claro que meu pai não entende disso. Ele é muito velho para se lembrar do tempo da sua infância.”
Aos 14 anos: “Não ligue para o que meu pai diz. Ele é muito antiquado.”
Aos 21 anos: “Meu pai? Ele está completamente desatualizado.”
Aos 25 anos: “Meu pai entende alguma coisa sobre isso. Também, pudera! É tão velho!”
Aos 30 anos: “Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal, ele tem muita experiência.”
Aos 35 anos: “Não vou assinar nada sem antes falar com o meu pai.”
Aos 40 anos: “Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso e tanta experiência!”
Aos 50 anos: “Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui, agora, e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto ele era inteligente. Teria aprendido muito com ele.
FONTE PESQUISADA
AUTOR DESCONHECIDO
www.portalpadom.com.br
Por: AUTOR DESCONHECIDO
Publicado em 08/07/2015
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