MEDITAÇÃO
TRANSCENDENTAL
INTRODUÇÃO
A Meditação Transcendental foi fundada por Maharishi Mahesh Yogi, que afirma ter recebido sua herança espiritual do mestre espiritual Swami Brahamananda, mais conhecido como Guru Dey. Trata-se de uma técnica muito simples, que nada tem a ver com conceito cristão de meditação ou oração, nem mesmo com o conceito oriental de meditação-concentração (Jd 12; Ef 4:14)
Maharishi Mahesh Yogi
DEUS E O HOMEM
Essa seita defende o panteísmo, ou seja a crença de que Deus é tudo o que nos cerca. Para nós, os cristãos, Deus é essencialmente distinto do mundo e das realidades visíveis. Sendo absoluto e eterno, enquanto que o homem é um ser transitório e temporário.
Não é possível identificar o homem contingente e volúvel com Aquele que é o contrário disso tudo, sendo imutável e eterno. Recomendamos a leitura de alguns textos bíblicos que falam sobre os atributos divinos: Sl 19:1; At 17:23-32; Mt 7:7-11; Rm 8:8-11; Rm 8:14-17; Jo 1:12-14 e Jo 4:23-24.
MEDITAÇÃO
Os seguidores da Meditação Transcendental realizam exercícios mentais em torno de um mantra, um tipo de recitação, parecido com oração. Na Índia, existem mestres que sugerem mantras aos seus discípulos, mas só depois de muitos anos de vida ascética.
Na Meditação Transcendental os candidatos recebem o mantra para depois praticarem a vida ascética. Há indícios de sintomas negativos (problemas mentais) que surgem anos depois do início da prática (Salmos 1 e 19).
MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL E MEDITAÇÃO CRISTÃ
O cristianismo incentiva uma prática de meditação que precisa ter a mediação do Senhor Jesus Cristo e não de um mantra. Também exige a companhia da Palavra de Deus durante esse período, e não da própria consciência da pessoa (Salmo 1).
Na meditação no contexto panteísta, o TU desaparece, permanecendo apenas o EU. Pode-se dizer que passa a existir uma adoração de si mesmo e não a Deus. É como alguns pregadores da Palavra de Deus costumam brincar, para ridicularizar tal prática: “Glórias a mim!”; “Louvado seja eu!”
É bom lembrarmos que Jesus nos ensinou a evitar as vãs orações repetidas (Mt 6:6-18), assim como são os mantras. O objetivo dessa prática é sugestionar a mente, fazer uma lavagem cerebral, não permitindo qualquer comunhão com Deus.
Thomas Adams critica àqueles que procuram paz nesta filosofia, pois Satanás está colocando iscas no anzol de acordo com a fome dos peixes. Paz, na verdade, só encontramos em Cristo (Jo 14:27)
AUTOR DA PESQUISA
Walmir Damiani Corrêa
www.elevados.com.br
AUTORES PESQUISADOS
CUPERTINO, Fausto. As muitas religiões do brasileiro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1976.
LEWIS, C.S. Cristianismo puro e simples. Tradução de Gabriele Greggersen. Rio de Janeiro/RJ: Vida Melhor Editora, 2017.
MELO, Edino. A Bíblia: Religiões, Seitas e heresias. Vol. IV. Campinas/SP. Editora Transcultural.
OLIVEIRA, Raimundo F. de. Seitas e Heresias. Rio de Janeiro/RJ: CPAD, 2001.
Por: elevados.com.br
Publicado em 28/10/2019
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